terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Pelourinho !!

O Pelourinho é história, inspiração e efervescência cultural.

É um dos principais cartões-postais de Salvador. Durante a época da escravidão, era o lugar onde os escravos eram castigados. A praça é cercada por várias casas antigas, no mais puro estilo colonial, dentre elas o casarão da Fundação Jorge Amado e igrejas como a Igreja do Rosário dos Homens Pretos e a Catedral Basílica, doi

s grandes exemplos da arquitetura da época da Colônia.

O Pelourinho é um capítulo à parte na visita a Salvador, o local reúne restaurantes com o melhor sabor da culinária baiana, artesanato, arquitetura barroca, religião, centros culturais e o legítimo batuque do Olodum.

Na condição de primeira capital da América Portuguesa, Salvador cultivou a mão de obra escrava e teve os seus pelourinhos com várias colunas, fixadas em áreas públicas para expor e castigar criminosos. Instalados originalmente em pontos como o Terreiro de Jesus e as atuais praças Tomé de Sousa e Castro Alves, como símbolo de autoridade e justiça, acabou emprestando o nome ao conjunto histórico e arquitetônico do Pelourinho – parte integrante do Centro Histórico da cidade.

A construção de igrejas e solares no local intensificou-se no século XVII, período em que os grandes proprietários rurais manifestavam seu poderio aristocrático na arquitetura das residências. As edificações das ordens religiosas e terceiras e os sobrados suntuosos que passaram a rodear o Terreiro de Jesus, no século XVIII, refletiam a estratificação social da cidade. No século XIX, o comércio tomou gradativamente as antigas residências do Taboão e alastrou-se pelo Centro Histórico. Diversos profissionais liberais passaram a trabalhar e a residir na área, e os aristocratas deslocaram-se então para outros pontos da cidade.

O Pelourinho também é fonte de inspiração e palco para artistas brasileiros e estrangeiros – como Caetano Veloso e Paul Simon; até mesmo Michael Jackson já gravou cenas de um clipe ali. O Centro Histórico de Salvador também reúne alguns dos melhores restaurantes e dos bares mais movimentados da cidade.

A efervescência cultural toma conta do multicolorido Pelourinho. As terças-feiras são reservadas a shows, como o ensaio do Olodum, que atrai milhares de pessoas às ruas e praças do Pelourinho.

O Pelourinho é considerado Patrimônio Cultural da Humanidade, tombado pela Unesco, em 1985.




EDIÇÃO :Claudijane 

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

NEGRO


O negro tem cor
O negro tem nação
O negro tem a vida
E não a escravidão.

Curte a sua vida
Do jeito que você for
Da sua vida ou da cor
Seja você como for.

O negro tem vida
O negro tem cor
O negro tem o jeito
O negro tem amor.

O negro tem a raça
O negro tem razão
Tem a vida pelo mundão.
O negro tem um jeito
O negro tem valor
Tem a raça e a cor
O negro tem a vida
O negro tem paixão
Vale mais que uma nação.

O negro tem saúde
O negro tem dor
O negro faz tudo
para merecer o seu amor.

 EDIÇÃO: Jorge Henrique

FILHOS DA ÁFRICA!


Sou a alma que ontem nasceu no mundo.
Sou filha da África, 
Dos olhos de pérolas,
Do sorriso de marfim, 
Dos sons dos atabaques em noite de luar, 
Da roda de capoeira,
Do jongo ao maculelê.

Sou da raça que irradia perfume de alegria.
Sou semente da história humana,
De vida apesar de tanta dor.

Dos canaviais e senzalas,
Das mãos calejadas, exploradas e injustiçadas.

Podem tirar a minha vida,
Menos o direito de sonhar, 
De ter esperança...
De lutar por dignidade e respeito, 
Nem que seja em grito mudo, 
Clamando por igualdade e justiça,
E de acreditar num amanhã melhor. 

EDIÇÃO: Matheus

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

"ZUMBI! - DEUS DA GUERRA"


Zumbi dos Palmares, o maior ícone da resistência negra ao escravismo no
Brasil.

O Quilombo dos Palmares foi fundado no ano de 1597, por cerca de 40
escravos foragidos de um engenho situado em terras pernambucanas. Em
pouco tempo, a organização dos fundadores fez com que o quilombo se
tornasse uma verdadeira cidade. Os negros que escapavam da lida e dos
ferros não pensavam duas vezes: o destino era o tal quilombo cheio de
palmeiras.

Com a chegada de mais e mais pessoas, inclusive índios e brancos foragidos,
formaram-se os mocambos, que funcionavam como vilas. O mocambo do
macaco, localizado na Serra da Barriga, era a sede administrativa do povo
quilombola. Um negro chamado Ganga Zumba foi o primeiro rei do Quilombo
dos Palmares.

Alguns anos após a sua fundação,o Quilombo dos Palmares foi invadido por
uma expedição bandeirante. Muitos habitantes, inclusive crianças, foram
degolados. Um recém-nascido foi levado pelos invasores e entregue como
presente a Antônio Melo, um padre da vila de Recife.

O menino, batizado pelo padre com o nome de Francisco, foi criado e educado
pelo religioso, que lhe ensinou a ler e escrever, além de lhe dar noções de
latim, e o iniciar no estudo da Bíblia. Aos 12 anos o menino era coroinha.
Entretanto, a população local não aprovava a atitude do pároco, que criava o
negrinho como filho, e não como servo.

Apesar do carinho que sentia pelo seu pai adotivo, Francisco não se
conformava em ser tratado de forma diferente por causa de sua cor. E sofria
muito vendo seus irmãos de raça sendo humilhados e mortos nos engenhos
e praças públicas. Por isso, quando completou 15 anos, o franzino Francisco
fugiu e foi em busca do seu lugar de origem, o Quilombo dos Palmares.

Após caminhar cerca de 132 quilômetros, o garoto chegou à Serra da Barriga.
Como era de costume nos quilombos, recebeu uma família e um novo nome.
Agora, Francisco era Zumbi. Com os conhecimentos repassados pelo padre,
Zumbi logo superou seus irmãos em inteligência e coragem. Aos 17 anos
tornou-se general de armas do quilombo, uma espécie de ministro de guerra
nos dias de hoje.

Com a queda do rei Ganga Zumba, morto após acreditar num pacto de paz
com os senhores de engenho, Zumbi assumiu o posto de rei e levou a luta pela
liberdade até o final de seus dias. Com o extermínio do Quilombo dos Palmares
pela expedição comandada pelo bandeirante Domingos Jorge Velho, em 1694,
Zumbi fugiu junto a outros sobreviventes do massacre para a Serra de Dois
Irmãos, então terra de Pernambuco.

Contudo, em 20 de novembro de 1695 Zumbi foi traído por um de seus
principais comandantes, Antônio Soares, que trocou sua liberdade pela
revelação do esconderijo. Zumbi foi então torturado e capturado. Jorge Velho
matou o rei Zumbi e o decapitou, levando sua cabeça até a praça do Carmo,
na cidade de Recife, onde ficou exposta por anos seguidos até sua completa
decomposição.

"Deus da Guerra", "Fantasma Imortal" ou "Morto Vivo". Seja qual for a tradução
correta do nome Zumbi, o seu significado para a história do Brasil e para o
movimento negro é praticamente unânime: Zumbi dos Palmares é o maior
ícone da resistência negra ao escravismo e de sua luta por liberdade. Os anos
foram passando, mas o sonho de Zumbi permanece e sua história é contada
com orgulho pelos habitantes da região onde o negro-rei pregou a liberdade.

EDIÇÃO:  Lucas

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

África - Nossa Mãe!


ÁFRICA! DA ONDE VEM NOSSAS RAÍZES, NOSSOS ANTE-PASSADOS, DE ONDE A NOSSA CULTURA SURGIU, DA ONDE FOMOS GERADOS!
VIVA A MÃE ÁFRICA!!

EDIÇÃO: Filipe Lima

NUNCA DESISTIR DE LUTAR!!



Há uma voz que ora
As nossas memórias
E relata nas praças
A sofrida história ... negra
Grita por justiça
Direito de igualdade
Ao irmão oprimido
Pela sociedade hipócrita


Refrão:


Pare para ouvir
Vamos refletir
A Consciência Negra
Jamais desistir
Vamos prosseguir
Resistência negra



Há uma exclusão irmão ... irmão
Muitos pela sobras
Vivendo a liberdade escravos de um sistema
Que aos poucos os devora
Não fique parado, Oh, não!
Enquanto o outro chora
Tome essa bandeira afro-brasileira

Levante e vam'bora.

EDIÇÃO: George Washington

Negro com alegria!





EDIÇÃO :Igor Camilo